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Espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró!

Está marcada para hoje(10/06) a pré-estreia do Chuva de Bala no País de Mossoró. O espetáculo será encenado às 21h, no adro da Capela de São Vicente, dando início a série de apresentações durante o Mossoró Cidade Junina. A história mostra como os mossoroenses expulsaram o bando de Lampião da cidade, no dia 13 de junho de 1927.

O espetáculo é um dos diferenciais da festa, que combina tradição junina com teatro e outras manifestações culturais. Dirigida por João Marcelino, a superprodução será encenada por um elenco de 110 pessoas, sendo 70 atores da cidade, 20 atiradores do Tiro de Guerra 07-010 e 20 crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), unidade do bairro Alto de São Manoel.
O Chuva de Bala será encenado em três finais de semana de junho: 11 a 14; 18 a 21; e 25 a 28, sempre às 21h, no adro da Capela. A estrutura montada para a peça conta com um palco de 510 m², além de quatro mil cadeiras e arquibancadas para acomodar o público.


O Espetáculo

O Chuva de Bala, em sua oitava edição, é construído a partir do texto escrito pelo poeta e dramaturgo mossoroense Tarcisio Gurgel, tendo como diretor João Marcelino, que já dirigiu o espetáculo outras cinco vezes, e como músico Danilo Guanais. O espetáculo tem como foco principal a história do povo mossoroense, os heróis da resistência, os costumes, a cultura e a arte dos herdeiros dos Monxorós!
O Chuva de Bala exaltará a grande epopeia sertaneja ocorrida em 1927. De um lado o poder constituído representado pelo prefeito Rodolfo Fernandes, pelo Padre Mota e pelo Tenente Laurentino, do outro as Atividades Cangaceiras capitaneada por Virgulino Ferreira da Silva, Lampião. À ponte desses dois núcleos encontra-se o Cel. Antonio Gurgel, representando a Propriedade Privada.
O desejo do Capitão Lampião é frustrado, perdendo Colchete em batalha e Jararaca, depois de preso e exposto publicamente. Jararaca transforma-se em Santo, sendo hoje o seu túmulo o mais visitado em Mossoró, que ganhou fama por ser a única cidade a expulsar o temível Cangaceiro. A encenação conta essa história num estilo de Teatro Musical Épico Campal. Os figurinos de época são criados pelo premiado figurinista Marcos Leonardo, com preparação de atores pela atriz Tony Silva e coreografando pela primeira vez, a dupla Roberta Shumara e Adriana Castro. O palco com trinta e cinco metros de largura e com painéis de malhas transparentes, criados por João Marcelino, irá compor o espaço cenográfico que será iluminado pelo desenhista de luz Thiago Fernandes, pelas projeções de imagens computadorizadas produzidos pelo designer Wilberto Amaral e pelo filme "Memória de Gatinho" dirigido por Marcelino. O engenheiro de som, Eduardo Pinheiro, presenteará a platéia com sofisticados efeitos sonoros num sistema Surround 5.1 (o primeiro espetáculo a utilizar tal sistema).

Fonte: Jornal de Hoje.
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